Dicas para aqueles que precisam de um website


Existem inúmeras razões para que tão poucos sites estejam trazendo retorno para as empresas. Um dos motivos pode ser o design. Siga estas dicas e aumente as suas chances de sucesso:

1. Menos é mais. Faça o site leve e rápido

Se você esta vendendo um produto ou serviço na Internet, não se deixe levar pelos ‘artistas’ da rede. Mantenha o foco em sua mensagem. Ninguém quer ver um layout cheio de animações e gravuras que nunca terminam de baixar. Tenha em mente que se não ajuda a vender não serve. Não faça nada só porque os outros estão fazendo. Construa um site para agradar ao cliente, não ao chefe. Lembre-se que “a imagem seduz, mas é o texto que vende”. Se você quiser passar sua mensagem não deve esconde-la. Use um layout limpo e elegante, clean. Simples, mas não simplório.
Você tem apenas alguns segundos para conquistar a atenção do Internauta. Mantenha as páginas leves, use poucas imagens, bem colocadas e comprimidas. O texto deve ser direto e objetivo. Especialmente na página inicial.

2. Padrão

Todos nós temos uma “zona de conforto”. Gostamos de nos sentir acomodados e seguros. Imagine chegar em casa todos os dias e a cor das paredes estar diferente? No começo pode ser um “barato”, mas depois de algum tempo, você começa a ficar ansioso e inseguro. Da mesma forma, mudar a cara de cada página, torna as pessoas confusas e impacientes. Elas podem pensar que estão em outro site e quando você menos espera, estarão mesmo.
Mantenha o mesmo padrão em todas as páginas. É fácil, basta:
• Usar as mesmas cores, molduras, botões, fontes e demais elementos em todas as páginas;
• Deixar a logomarca da empresa sempre na mesma posição.
• Se o menu está à esquerda, deixe-o lá o tempo todo, se estiver à direita, idem.
Além de tudo, mantendo um layout padronizado você passa uma impressão mais profissional. Pense no Mac Donald´s: uma franquia com centenas de lojas em todo o mundo, todas iguais. Você sabe que em todas elas vai encontrar o mesmo serviço e a mesma satisfação.

3. Navegação

A palavra chave é simplicidade. A Internet já é um labirinto de informações. Conheço diversas pessoas que ficam loucas quando têm que achar alguma coisa. Então não complique, torne a navegação em seu site simples e direta. Todas as páginas devem estar a dois, no máximo, três clicks de distância umas das outras. Você pode conseguir isto colocando menus para as áreas principais do site em todas as páginas. Uma forma de testar a navegação do site é chamar alguém, de preferência, sem muito conhecimento. Peça a ele que encontre alguma coisa que VOCÊ sabe que está lá, só não diga como. Outra forma é imaginar-se um iniciante na Internet e verificar se seria difícil encontrar alguma informação.

4. Fale conosco

Já tentou entrar em contato com a empresa e se perdeu no labirinto de links e páginas sem encontrar o email ou telefone da mesma? Eu já e aquela empresa perdeu um possível cliente. Para evitar este problema, coloque seu email em todas as páginas. Se necessário faça um formulário de contato com poucos campos para o usuário preencher. Apenas o nome, email, telefone (caso haja algum problema com o email) e um espaço para a mensagem são necessários. Você poderá pedir as outras informações mais tarde. O importante agora é fazer contato.

5. Logos e Imagens

Já disse que ninguém quer esperar dois minutos para ver uma gravura que nunca termina de carregar. Mantenha suas imagens a um mínimo possível. Se você tem que usar muitas imagens para passar sua mensagem, uma palavra: compressão. Imagens são uma parte importante do site, mas podem torna-lo muito pesado. Para evitar ou pelo menos minimizar este problema, use compressores de imagens. Existem diversos disponíveis no mercado, inclusive alguns gratuitos.

6. Fontes (famílias de tipos de letra)

Use apenas uma fonte em todo o site. Se quiser usar mais de uma fonte, use apenas para destaques, citações e títulos. Mantendo a variação de tipos de letras ao mínimo, você garante um visual mais padronizado e limpo. É muito mais profissional. Outra razão é que há poucas “fontes padrão” na Internet. Arial, Verdana, Courier e Times New Roman são algumas delas. Se você usar alguma fonte fora dos padrões, pode ser que os usuários não vejam as páginas como foram criadas.
Mantenha o padrão.

7. Espaço em branco

Tão importante quanto as notas de uma canção são as pausas. Pergunte a qualquer músico. O mesmo ocorre no design de qualquer peça publicitária. Deixe que as palavras saltem da tela, colocando bastante espaço entre elas. Deixe o texto ‘respirar’. Use margens à esquerda e a direita. Seguindo estas sugestões, o visual ficará muito mais limpo, agradável e profissional.

8. Becos sem saída

Um beco sem saída é uma página aonde não existem links para sair dela. Pense no site de uma forma que não precise dos botões do browser para navegar, ou seja, se precisar clicar no botão voltar, tem alguma coisa errada. Você pode colocar um link nas páginas, mas esta não deve ser a única forma de sair da página.

9. Links Mortos

Links mortos são aqueles que estão no menu, mas ainda não foram criadas as páginas correspondentes ou, pior ainda, levam a uma “página em construção”. Se a página não existe ou não está completa, não coloque indicações para ela, no futuro você poderá colocar os links e destacar que a página é nova, tornando o conjunto mais dinâmico e trazendo maior impacto. Além de tudo, links mortos dão um ar de falta de profissionalismo. Páginas com a mensagem “em construção” causam uma frustração enorme ao internauta, afinal ele espera encontrar a informação, mas ela não está lá.
Veja que um site de verdade, estará sempre em construção. A construção só termina com o fim do site ou da empresa.

10. Links Quebrados

Teste todos os links em todas as páginas, sempre. Links quebrados, ou seja, os que levam a páginas de erro ou não existentes, são outro fator de frustração e falta de profissionalismo. Se você tem muitos links externos (para outros sites), teste-os de vez em quando para manter a integridade do site. Esse assunto gera muita polêmica entre os artistas gráficos e outros profissionais envolvidos no desenvolvimento de websites. Pode ser que estas dicas não salvem seu site do fracasso, mas tenha certeza que elas ajudam. Além de um bom design você vai precisar de um bom produto, tráfego, atendimento de qualidade e ferramentas de analise, mas isto é assunto pra outro dia. Até lá. © 2001 Renato Fridschtein - Todos os direitos reservados

Estas dicas estão disponiveis na internet a mais de cinco anos, mas se aplicam perfeitamente ao contexto atual da concepção de construção de páginas. Espero elas terem te ajudado a ter uma melhor idéia dos conceitos envolvidos na criação de webpáginas.

Aprendendo

Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada.
Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos.
O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça.
Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.
Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca.
A oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.
O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50!
Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos.
Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:
"Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou.
Eu posso vender por $35 a vocês e, quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50 cada."
Os aldeões, "espertos", pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente.
Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Agora você entendeu como funciona o MERCADO DE AÇÕES ?????

Desativado por ser barato


Desativado por ser barato!!!
PIONEIRA: Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto
alimentar que revolucionou a nutrição infantil.

A cena foi comovente. O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira 6. A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada de 'multimistura'. Alencar marejou os olhos. Pobre na infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer. Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão. Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim. Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio. E o que a pediatra foi pedir ao vicepresidente? Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças. Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão - mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros. 'O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura', lamenta Clara.
Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha no escuro. 'Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo', ironiza a pediatra. Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 - período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País.
Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança, reduto do PT. Os compostos da multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: 'Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca', compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos. Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a multimistura, um mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas. Hoje, a multimistura é adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública em Tocantins.

Clara acredita que enfrenta adversários poderosos . Segundo ela, no governo, a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon, da Nestlé, e a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble . 'É uma política genocida substituir a multimistura pela comida industrializada', ataca a pediatra. A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a multimistura é importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. 'A multimistura ajudou muito', diz. 'Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno.' ISTO É' procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar. 'O multimistura é um programa que não existe mais', limitou-se a informar a assessoria de imprensa.
Quem quiser verificar a veracidade dos fatos, aqui vai o link Google outra vez:

Buraco Negro


01/04/2008
Dois homens querem salvar a Terra de buraco negro criado em laboratório

Dennis Overbye

Mais combates no Iraque. Somália no caos. As pessoas neste país não conseguem pagar suas hipotecas e em alguns lugares agora as pessoas não conseguem nem mesmo comprar arroz.

Mas nada disso e nem o restante das notícias preocupantes das atuais primeiras páginas importará caso dois homens, que estão impetrando um processo em um tribunal federal no Havaí, estiverem certos. Eles acham que um acelerador gigante de partículas, que começará a fragmentar prótons nos arredores de Genebra neste ano, poderá produzir um buraco negro que significará o fim da Terra -e talvez do universo.

Os cientistas dizem que é muito improvável -apesar de terem feito alguma checagem para se certificarem.

Valerio Mezzanotti/The New York Times
Foto de 2007 mostra o acelerador gigante de partículas em uma caverna de Cessy, na França

Os físicos do mundo gastaram 14 anos e US$ 8 bilhões construindo o Grande Colisor de Hádrons, no qual a colisão de prótons recriará energias e condições vistas pela última vez a um trilionésimo de segundo após o Big Bang. Os pesquisadores analisarão os destroços destas recriações primordiais em busca de pistas sobre a natureza da massa e de novas forças e simetrias na natureza.

Mas Walter L. Wagner e Luis Sancho argumentam que os cientistas no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), subestimaram as chances de que o colisor possa produzir, entre outros horrores, um minúsculo buraco negro, que, segundo eles, devoraria a Terra. Ou que possa cuspir um "strangelet", que converteria nosso planeta a uma massa densa morta e encolhida de algo chamado "matéria estranha". O processo deles também diz que o Cern não forneceu uma declaração de impacto ambiental de acordo com o exigido pela Lei Nacional de Política Ambiental.

Apesar de soar bizarro, o caso toca em uma questão séria que tem incomodado acadêmicos e cientistas nos últimos anos -como estimar o risco de novas experiências inovadoras e a quem cabe a decisão de prosseguir ou não.

O processo, impetrado em 21 de março no Tribunal Distrital Federal em Honolulu, busca uma injunção temporária proibindo o Cern de prosseguir com o acelerador até que produza um relatório de segurança e uma avaliação de impacto ambiental. Ele cita o Departamento de Energia dos Estados Unidos, o Laboratório Nacional do Acelerador Fermi, a Fundação Nacional de Ciência e o Cern como réus.

Segundo um porta-voz do Departamento de Justiça, que está representando o Departamento de Energia, uma reunião foi marcada para 16 de junho.

Por que o Cern, uma organização de países europeus com sede na Suíça, deveria comparecer a um tribunal no Havaí?

Em uma entrevista, Wagner disse: "Eu não sei se vão aparecer". O Cern teria que se submeter voluntariamente à jurisdição do tribunal, ele disse, acrescentando que ele e Sancho poderiam ter processado na França ou na Suíça, mas para economizar as despesas eles acrescentaram o Cern ao processo aqui. Ele alegou que a injunção ao Farmilab e ao Departamento de Energia, que ajudam a fornecer e manter os imensos ímãs supercondutores do acelerador, desativaria o projeto de qualquer forma.

James Gillies, chefe de comunicações do Cern, disse que o laboratório ainda não tem nenhum comentário sobre o processo. "É difícil entender como um tribunal distrital no Havaí teria jurisdição sobre uma organização intergovernamental na Europa", disse Gillies.

"Não há nada novo sugerindo que o colisor é inseguro", ele disse, acrescentando que sua segurança foi confirmada por dois relatórios, que um terceiro está a caminho e estará sujeito a uma discussão aberta no laboratório em 6 de abril.

"Cientificamente, não estamos escondendo nada", ele disse.

Mas Wagner não está tranqüilizado. "Eles fazem muita propaganda dizendo que é seguro", ele disse em uma entrevista, "mas basicamente é propaganda".

Em uma mensagem por e-mail, Wagner chamou o relatório de segurança do Cern de "fundamentalmente falho" e disse que foi iniciado tarde demais. O processo de revisão viola os padrões da Comissão Européia de adesão ao "Princípio Precautório", ele escreveu, "e foi feito por cientistas que são 'parte interessada'".

Físicos de dentro e fora do Cern disseram que vários estudos, incluindo um relatório oficial do Cern em 2003, concluíram que não há problema. Mas para ter certeza, no ano passado o anônimo Grupo de Avaliação de Segurança realizaria uma nova revisão.

"A possibilidade de um buraco negro devorar a Terra é uma ameaça tão séria que a deixamos como tema de discussão para malucos", disse Michelangelo Mangano, um teórico do Cern que disse fazer parte do grupo. Os outros preferem permanecer anônimos, disse Mangano, por vários motivos. O relatório deles foi entregue em janeiro.

Este não é o primeiro processo de Wagner. Ele impetrou ações semelhantes em 1999 e 2000, para impedir o Laboratório Nacional de Brookhavem de operar o Colisor Relativístico de Íons Pesados. O processo foi indeferido em 2001. O colisor, que colide íons de ouro na esperança de criar o que é chamado de "plasma quark-glúon", opera sem incidentes desde 2000.

Wagner, que vive na Grande Ilha do Havaí, estudou física e realizou pesquisa de raios cósmicos na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e recebeu doutorado em Direito por aquela que é atualmente conhecida como Universidade do Norte da Califórnia, em Sacramento. Ele posteriormente trabalhou como diretor de segurança de radiação para a Administração de Veteranos.

Sancho, que descreve a si mesmo como um autor e pesquisador de teoria do tempo, vive na Espanha, provavelmente em Barcelona, disse Wagner.

Os temores apocalípticos têm um longo histórico, mesmo que não ilustre, na física. Em Los Alamos antes do teste da primeira bomba nuclear, Emil Konopinski foi encarregado da tarefa de calcular se a explosão incendiaria ou não a atmosfera.

O Grande Colisor de Hádrons é projetado para disparar prótons em energias de 7 trilhões de elétrons-volt antes de colidirem um contra o outro. Na verdade, nada acontecerá no colisor do Cern que não aconteça 100 mil vezes por dia pelos raios cósmicos na atmosfera, disse Nima Arkani-Hamed, um teórico de partículas do Instituto para Estudos Avançados em Princeton.

O que é diferente, reconhecem os físicos, é que os fragmentos dos raios cósmicos passam inofensivamente pela Terra quase à velocidade da luz, mas o que quer que seja criado quando os raios baterem de frente no colisor nascerá em relativo repouso para o laboratório, de forma que permanecerá ali e portanto poderia causar caos.

As novas preocupações são a respeito dos buracos negros que, segundo algumas variações da teoria das cordas, poderiam surgir no colisor. Esta possibilidade foi muito alardeada em muitos estudos e artigos populares nos últimos anos, mas seriam perigosos?

Segundo um estudo do cosmólogo Stephen Hawking em 1974, eles evaporariam rapidamente em um vestígio de radiação e partículas elementares, portanto sem representar ameaça.
Mas ninguém já viu um buraco negro evaporar.

Conseqüentemente, Wagner e Sancho argumentam em sua queixa, os buracos negros poderiam realmente ser estáveis, e um micro buraco negro criado pelo colisor poderia crescer, no final engolindo a Terra.

Mas William Unruh, da Universidade da Colúmbia Britânica, cujo trabalho explorando os limites do processo de radiação de Hawking é citado no site de Wagner, disse que ele não entendeu seu argumento. "Talvez a física realmente seja tão estranha a ponto de buracos negros não evaporarem", ele disse. "Mas realmente teria que ser muito, muito estranha."

Lisa Randall, uma física de Harvard cujo trabalho ajudou a alimentar a especulação sobre buracos negros no colisor, apontou em um trabalho no ano passado que buracos negros não seriam produzidos no colisor, apesar de que outros efeitos da chamada gravidade quântica poderão aparecer.

Como parte do relatório de avaliação de segurança, Mangano e Steve Giddings, da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, trabalharam intensamente nos últimos meses em um estudo que explora todas as possibilidades destes temidos buracos negros. Eles acham que não há problemas, mas relutam em conversar sobre suas conclusões até passarem pela revisão de seus pares, disse Mangano.

Arkani-Hamed disse, em relação às preocupações com a morte da Terra ou do universo, que "nenhuma tem qualquer mérito".

Ele apontou que devido à natureza aleatória da física quântica, há alguma probabilidade de quase qualquer coisa acontecer. Há uma probabilidade minúscula, ele disse, do "Grande Colisor de Hádrons criar dragões que possam nos devorar".

Tradução: George El Khouri Andolfato