Agradecimentos

Sem uma língua comum não se podem concluir os negócios."
Confúcio

Agradeço ao destino por ter-me feito nascer pobre. A pobreza foi-me uma amiga benfazeja; ensinou-me o preço verdadeiro dos bens úteis à vida, que sem ela não teria conhecido. Evitando-me o peso do luxo, devotou-me à arte e à beleza.
Anatole France

Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.
Chico Xavier

Mas voce - eu não posso e nem quero explicar, eu agradeço.
Clarice Lispector
Obrigado a todas as pessoas que contribuíram para meu sucesso e para meu crescimento como pessoa. Sou o resultado da confiança e da força de cada um de vocês.
Augusto Branco

Agradeço pela crítica mais severa apenas se ela permanecer imparcial.
Otto von Bismarck

Agradeço a todas as pessoas que me quiseram mal. Aprendi, com elas, a perdoar e a precaver-me contra as intempéries do mundo.
Augusto Branco
Agradeço meus limites. Não me suportaria infinito. Os limites são vantagens.
Fabrício Carpinejar
Eu agradeço à todas as pedras que estavam e estão presentes ao longo de meu caminho.
À algumas que me fizeram tropeçar e, muitas vezes, me ferir profundamente.
Outras que apenas estavam lá esperando que eu passasse por elas, almejando a queda e não contavam que houvesse, mais perspicazes que elas, desvios para o caminho correto.
Muitas das quais não valem sequer serem mencionadas, mas que também agradeço: àquelas pequeninas e inferiores pedrinhas que, às vezes, entram em nossos sapatos e provocam um pequeno corte. Mas são ponderáveis, são apenas “pedrinhas”.
Há! Agradeço às pedras gigantes, de caráter duvidoso, que muitas vezes num árduo e vão esforço tentavam se passar por flores. Mas eram medíocres e ignorantes o suficiente para acreditarem em seus próprios disfarces.
Agradeço à todas...
Às pedras invejosas que desejam ter asas como os pássaros e por isso se sentem prazerosamente bem utilizadas nos estilingues, alvejando e destruindo.
Às pedras maldosas que entram em nossas vidas sorrateiramente nas solas de nossos sapatos para causar incômodo e tomarem nosso precioso tempo tentando removê-las.
Às pedras preciosas e pontiagudas que pensam ter valor porque, aparentemente, brilham mais que as outras; no entanto, não têm valor senão adornar seres tão enfadonhos quanto elas. São apenas objetos de consolo para fúteis. Quando esbarram umas nas outras e lascam-se um milímetro podem cortar e ferir profundamente quem as carregou longo tempo.
Às pedras formadas de torrões de barro, que se consideram humildes e bondosas por enfatizarem que nenhum mal podem provocar à alguém, mas que, desesperadamente, se tornam vorazes e nas tempestades se fazem enxurradas que levam tudo, levam vidas, levam sonhos e levam até mesmo as outras pedras.
Agradeço à estas também, que todos os dias desejam, desesperadamente, pela chuva, para transformarem-se. Mal sabem que a mais triste das tempestades vem de seus próprios olhos, pelas lágrimas sentidas, por desejarem ser tão gloriosas e percebidas, mas terem a certeza que são e sempre serão apenas torrões de barro.
Ana Beatriz Figueiredo Mota

Já não choro mais minhas perdas,agradeço a experiência.